O verbo “reaver”, assim como tantos outros, perfaz-se de aspectos morfológicos distintos, passíveis ao nosso conhecimento.
Aspectos morfológicos... o termo “morfológicos” remete à Morfologia. Consequentemente, a uma parte da gramática que se ocupa dos estudos relacionados à formação (estrutura), classificação e flexão das palavras.
Pois bem, procurando nos ater de forma específica ao vocábulo “flexão”, esse nos remete às conjugações, já que se trata de uma classe gramatical. Gradativamente vamos aprofundando nossas reflexões e relembrando que flexões se apresentam interrelacionadas com as conjugações. Nesse sentido, após essa sequência de fatos, vamos ao ponto principal que norteia nossa discussão: será o verbo reaver um verbo defectivo?
Ao tentar solucionar tal impasse, há quem o considere como derivado do verbo “ver”; e há aqueles que o consideram como regular, seguindo, pois, todos aqueles paradigmas convencionais de que já temos conhecimento.
Contudo, a conclusão a que devemos chegar é a de que ele se trata de um verbo defectivo, ou seja, um verbo que não se apresenta conjugado em todas as pessoas gramaticais. Em face de tais elucidações, vejamos o porquê disso, conferindo a forma como ele se apresenta conjugado, tendo em vista somente o que o faz se diferenciar dos demais:
Modo indicativo
Nós reavemos
Vós reaveis
Modo subjuntivo
Não se encontra conjugado em nenhuma pessoa gramatical do presente de tal modo.
Modo imperativo
Somente no imperativo afirmativo, demarcado pela segunda pessoa do plural: reavei vós.
Observação: Nos demais tempos ele segue conjugado normalmente.
Famoso poeta brasileiro, fez parte da segunda geração romântica.
O predicado é um termo essencial da oração que faz uma afirmação sobre o sujeito.
Indica uma condição em relação a um verbo, adjetivo ou outro advérbio.
Podem provocar efeitos indesejados na comunicação, entre eles a ambiguidade.
As palavras aportuguesadas são aquelas de origem estrangeira que foram adaptadas às normas ortográficas da língua portuguesa.