O uso ou não do hífen no prefixo “pré” mantém estreito laço com as regras de acentuação.
Falar acerca do uso do hífen significa, sobretudo, fazer alusão às mudanças oriundas do novo acordo ortográfico, em vigor desde o dia 1º de janeiro de 2009. Trata-se de uma ocorrência que, nós, usuários da língua, temos de conhecer, dada a necessidade de nos adequarmos o quanto antes às novas exigências.
Em virtude desse fato, ocupemo-nos, pois, conhecer mais acerca do prefixo “pré”, visto que ele pode se apresentar ora com o hífen, ora sem.
Para que possamos compreender de forma efetiva as elucidações aqui abordadas, faz-se necessário retomarmos alguns conceitos sobre os monossílabos átonos e tônicos, retratados por meio do texto “Monossílabos tônicos e átonos”.
Conceitos assim revividos, constatemos:
* Nos casos em que o prefixo “pré” se demarca como tônico, ou seja, quando possui autonomia fonética, o uso do hífen se faz presente. Dessa forma, vale afirmar que se torna notório o acento gráfico. Observemos alguns casos:
pré-arquétipo
pré-artigo
pré-científico
pré-classicismo
pré-datado
pré-revisado...
* Nas circunstâncias em que o prefixo “pré” se apresenta como átono, isto é, sem autonomia fonética – razão pela qual se torna evidente o fato de ele se apoiar na sílaba seguinte ─, não aparece acompanhado do hífen, não recebendo, portanto, acento gráfico. Constatemos, pois, alguns casos:
preanunciar
preconcebido
preconceito
preaquecer
predefinido
preconceituoso...
Famoso poeta brasileiro, fez parte da segunda geração romântica.
O predicado é um termo essencial da oração que faz uma afirmação sobre o sujeito.
Indica uma condição em relação a um verbo, adjetivo ou outro advérbio.
Podem provocar efeitos indesejados na comunicação, entre eles a ambiguidade.
As palavras aportuguesadas são aquelas de origem estrangeira que foram adaptadas às normas ortográficas da língua portuguesa.