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Grau comparativo sintético dos advérbios “bem” e “mal”

Os advérbios “bem” e “mal” manifestam-se no grau comparativo nas formas sintéticas “melhor” e “pior”.

Por Mariana Rigonatto

A expressão “mais bem” deve acompanhar o verbo no particípio
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Como você já deve ter estudado, os advérbios podem manifestar-se no grau comparativo e no grau superlativo. Entretanto, observe as orações a seguir e tente identificar qual delas está adequada segundo as regras da gramática normativa:

(1) Eles se prepararam melhor para a corrida.

(2) Eles estavam mais bem preparados para a corrida.

Se você respondeu que as duas são adequadas, acertou. Mas você sabe explicar o porquê? Esse é o nosso objeto de estudo neste texto, pois ele trata exatamente da forma sintética que os advérbios “bem” e “mal” assumem na formação do grau comparativo. Vamos analisá-las agora!

  • Os advérbios BEM e MAL

a) Quando os advérbios “bem” e “mal” manifestam-se no grau comparativo, eles assumem a forma sintética “melhor” e “pior” respectivamente:

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Meu carro é melhor do que o seu.

Meu carro é pior do que o seu.

b) Quando os advérbios “bem” e “mal” antecedem um verbo no particípio na manifestação do grau comparativo, devem possuir as formas “mais bem” e “mais mal” respectivamente.

Meu desenho está mais bem traçado do que o seu.

Meu desenho está mais mal traçado do que o seu.

Assim, “melhor”, “pior”, “mais bem” e “mais mal” são diferentes formas do grau comparativo dos advérbios “bem” e “mal” aceitas e regulamentadas pela gramática normativa.

Aproveite para conferir a nossa videoaula relacionada ao assunto: