O verbo fazer torna-se impessoal quando indica o sentido de tempo transcorrido e, por isso, não deve ser flexionado no plural em sua concordância.
Observe a frase e escolha a melhor opção de uso do verbo fazer.
Faz/Fazem duas horas que liguei e você não retornou a ligação.
Certamente, você alguma vez teve dúvidas quanto à concordância desse verbo, não é mesmo? O uso correto na frase exemplificada acima seria “faz”. Mas, você sabe o porquê? A regra é bem simples e clara: o verbo fazer, quando expressa o sentido de tempo transcorrido, é um verbo impessoal, ou seja, não indica pessoa. Veja mais exemplos:
Faz dez anos que não vejo o mar.
Faz onze anos que me formei.
As locuções verbais, que possuem o verbo fazer com o mesmo sentido de tempo transcorrido, também seguirão a mesma regra na concordância dos verbos auxiliares, ou seja, não devem variar. Veja:
Já devia fazer dez anos que não via o mar.
Vai fazer onze anos que me formei.
Dessa forma, o verbo fazer, nesse sentido citado, não terá flexão em qualquer tempo verbal que esteja conjugado. Observe:
Faz dez anos que não vejo o mar.
Fazia dez anos que não via o mar.
Fez dez anos que não vejo o mar.
Famoso poeta brasileiro, fez parte da segunda geração romântica.
O predicado é um termo essencial da oração que faz uma afirmação sobre o sujeito.
Indica uma condição em relação a um verbo, adjetivo ou outro advérbio.
Podem provocar efeitos indesejados na comunicação, entre eles a ambiguidade.
As palavras aportuguesadas são aquelas de origem estrangeira que foram adaptadas às normas ortográficas da língua portuguesa.