Ao todo, são dez as classes de palavras:
substantivo (nomeiam);
adjetivos (caracterizam);
artigos (acompanham os substantivos, indefinindo ou definindo-os);
numerais (quantificam e posicionam);
pronomes (substituem ou acompanham termos);
verbos (materializam ações, estados, fenômenos);
advérbios (circunstanciam);
interjeições (expressam sensações humanas);
conjunções (unem palavras e orações, coordenando ou subordinando-as);
preposições (conectam termos).
As seis primeiras categorias modificam as suas formas, conforme o contexto de uso, mas as demais se mantêm intactas, independentemente da situação na qual elas estejam.
Os substantivos, adjetivos, artigos, numerais, pronomes e verbos são palavras variáveis, pois têm a constituição modificada para marcar alguns elementos gramaticais, como o
gênero (masculino/feminino);
número (singular/plural);
pessoa (primeira, segunda e terceira);
tempo (pretéritos, presente, futuros);
modo (indicativo, subjuntivo, imperativo).
Os advérbios, as preposições, as conjunções e as interjeições são palavras invariáveis, já que não comportam transformações em suas formas.
Substantivo é uma classe gramatical cuja função é nomear os seres em geral. Apesar de essa conceituação estar presente em vários locais, há que se destacar a sua incompletude, já que o substantivo pode também ser responsável por denominar:
ações (abraço, chute);
postulados físicos (inércia);
aspectos emocionais e psicológicos (covardia, esquizofrenia, ansiedade, amor, ódio);
elementos socioculturais (pobreza, inteligência), entre outros.
Comum: é responsável por nomear a generalidade dos seres da mesma espécie, dos elementos abstratos, dos objetos e dos fenômenos da natureza.
Exemplos: casa, ódio, neve.
Próprio: faz referência a um ser específico.
Exemplos: Maria, Panela de Barro Restaurante (no caso, panela de barro identifica um restaurante determinado).
Primitivo: termos que não se originaram de outros existentes na mesma língua.
Exemplos: maçã, porta, livro.
Derivado: palavras que provêm de outras.
Exemplos: macieira (árvore) – maçã (fruta), portaria – porta, livreiro – livro.
Simples: são constituídos por apenas um radical (parte da palavra que carrega o sentido principal dela).
Exemplos: garrafa, tênis, feijão.
Compostos: têm mais de um radical em sua estrutura.
Exemplos: beija-flor, passatempo (verbo passar + substantivo tempo).
Concreto: nomeiam seres de existência própria, isto é, figuras independentes que fazem parte de um universo real ou imaginário.
Exemplos: caneta, vampiro (entidade), São Paulo (cidade), Ministério da Saúde (instituição).
Abstrato: designam qualidades, ações, sentimentos, estados, sensações.
Exemplos: soberba, riso, solidão, juventude, conforto.
Veja também: Substantivos coletivos – substantivos que correspondem a um agrupamento de elementos semelhantes
O artigo é a palavra que precede os substantivos a fim de determiná-los, tanto de maneira particular, por meio do uso de o, a, os, as, quanto de modo vago, ao utilizar um, uma, uns, umas.
Definido: individualiza o substantivo, ou seja, leva o interlocutor a saber do que se trata especificamente.
Exemplos:
- O amor de Antônia era forte (não é qualquer amor, sabe-se que é um específico).
- A história revelará a verdade (refere-se à história da humanidade).
- Os bandidos atacaram novamente (sabe-se que são as mesmas pessoas que cometeram os crimes).
- As rosas do jardim estão secas (o sujeito que fez tal afirmação fez menção a determinadas flores).
Indefinido: generaliza o substantivo.
Exemplos:
- Falta um cantor para completar o espetáculo (pode ser o João, o José, o Miguel, qualquer um que cante).
- Gostaria de saber se há uma lanchonete na região (no caso, a pessoa não especificou qual a lanchonete, podendo ser a do João, a da Maria, entre outras)
- Em cima da mesa, estão uns biscoitos (a informação impossibilita saber a marca, o tipo das bolachas).
- Seria ótimo conhecer umas atrizes famosas (não se sabe quais atrizes são).
O adjetivo é uma palavra ou locução (iniciada por preposições: de, em, com, sem) que confere características, estados, qualidades aos seres. Também pode instituir relações de tempo, de espaço, de finalidade, de procedência com o substantivo.
Exemplos:
- Banca de revistas (locução adjetiva)
- Avaliação semanal (tempo)
- Cidade estrangeira (espaço)
- Vinho chileno (procedência)
- Emergência ortopédica (finalidade)
Primitivos: não advêm de outro termo existente na língua e possuem apenas um radical. Ressalta-se que existem poucos adjetivos primitivos.
Exemplos: azul, roxo, verde, branco, grande, escuro, liso, feliz, triste.
Derivados: são originados de outras palavras. Assim, são acrescentados afixos (partes das palavras que carregam um sentido complementar ao principal, por exemplo, infeliz, em que o in significa não) ao radical.
Exemplos:
- desfavorável - favor
- esverdeado - verde
- europeia - Europa
Simples: tem apenas um radical.
Exemplos: azul, desfavorável, escuro.
Compostos: possuem mais de um radical.
Exemplos: amarelo-canário, sociopolítico.
Veja também: Adjetivo ou advérbio?
O numeral é responsável por quantificar, de forma exata, os seres (pessoas, objetos, entre outros). Além disso, também tem a função de identificar a posição ocupada por um ser em um contexto específico.
Cardinais: apresentam o número preciso de algo. Destaca-se o fato de que, mesmo que os numerais sejam considerados palavras variáveis, nesta categoria, apenas o termo um, o dois e os referentes às centenas a partir de duzentos são modificados.
Exemplos:
- Encontrei apenas um lápis no estojo.
- Na sala de cirurgia, havia uma enfermeira e quatro médicos.
- Recebi duzentas moedas.
Ordinais: conforme a própria palavra já anuncia, diz respeito à ordem, assim sempre se estabelecerá uma relação entre vários seres.
Exemplos:
- O segundo a alcançar a linha de chegada é goiano.
- É a milésima vez que digo isso.
O pronome, além de estabelecer quais são os seres que fazem parte diretamente da interlocução (1ª e 2ª pessoas), ainda são empregados para indicar os demais presentes no discurso (3ª pessoa), ou seja, essa classe gramatical faz referência a quem fala, com quem se fala e a de quem ou do que se fala. Diante dessa característica, normalmente substituem os substantivos.
Exemplo:
Luíza (substantivo) comprou um carro. Agora, ela (pronome) chega mais rapidamente aos lugares.
Pronomes pessoais: representam as pessoas gramaticais.
|
Caso reto (função de sujeito) |
Caso oblíquo (função de complemento) |
|
|
|
Átonos (sem preposição) |
Tônicos (com preposição) |
Singular |
eu |
me |
mim |
Singular |
tu |
te |
ti |
Singular |
ele/ela |
se, o, a, lhe |
si, ele/ela |
Plural |
nós |
nos |
nós |
Plural |
vós |
vos |
vós |
Plural |
eles/elas |
Se, os, as, lhes |
si, eles/elas |
Exemplos:
- Eu fui ao shopping hoje.
- Os professores nos auxiliaram a entender a matéria.
- A informação não foi enviada a eles.
Pronomes possessivos: determinam uma relação de posse, de algo pertencente às pessoas do discurso.
|
Um possuidor |
Vários possuidores |
||
|
Um objeto |
Vários objetos |
Um objeto |
Vários objetos |
1ª pessoa |
Meu/minha |
Meus/minhas |
Nosso/nossa |
Nossos/nossas |
2ª pessoa |
Teu/tua |
Teus/tuas |
Vosso/vossa |
Vossos/vossas |
3ª pessoa |
Seu/sua |
Seus/suas |
Seu/sua |
Seus/suas |
Exemplos:
- Nossas férias foram especiais.
- João, onde está a sua tarefa?
Pronomes demonstrativos: são utilizados para determinar as distâncias tanto físicas quanto cronológicas de algo em relação às pessoas do discurso.
Variáveis |
Invariáveis |
este, esta, estes, estas |
isto |
esse, essa, esses, essas |
isso |
aquele, aquela, aqueles, aquelas |
aquilo |
Exemplos:
- Este joelho só serve para doer. (proximidade de quem fala)
- Finalmente chegou esta hora. (atualidade)
- O grande acontecimento de hoje foi este: ir ao supermercado. (introduz uma ideia)
- Nossa, essa pulseira é linda. (proximidade de quem ouve)
- Nesse intervalo, eu fiz muitas coisas. (tempo que está imediatamente antes do presente)
- Comprei um celular, mas esse não funciona muito bem. (retoma uma informação)
- Você conhece aquela cachoeira? (distância tanto de quem fala quanto de quem ouve)
- Consegui construir um celeiro e um lago. Este ficou bem feito, entretanto aquele não. (elemento referido anteriormente a outro)
- Naquela década, as mulheres não podiam votar. (tempo distante)
Obs: contração da preposição em + pronome aquela = naquela.
Pronomes indefinidos: fazem referência, de maneira vaga, à 3ª pessoa gramatical.
Exemplos:
- Algum membro da plateia gostaria de falar?
- Todas as flores estão belíssimas durante a primavera.
- Certas pessoas não praticam os exercícios certos.
Pronome (antes do substantivo) adjetivo (depois do substantivo)
Pronomes relativos: iniciam novas orações ao substituírem um substantivo ou mesmo um pronome antecedente.
Exemplos:
- Visitamos a cidade onde minha avó mora.
- Fui eu quem escolheu a decoração.
- Caíram as ações cuja liquidez era tida como certa.
Pronomes interrogativos: são observados em frases ou orações interrogativas, sejam elas diretas, ou seja, cuja conclusão se dá por meio do uso de ponto de interrogação e o início mediante a colocação do pronome, sejam elas indiretas, isto é, terminadas por ponto-final e entremeadas pelos termos de teor questionador.
Exemplos:
- Quanto custa esta dúzia de bananas?
- Eu gostaria de saber quem teve a brilhante ideia de pintar a parede.
- Qual é o dia da Proclamação da República?
Veja também: Quando usar crase antes de pronomes?
Os verbos são palavras que expressam uma ação, um estado, um fenômeno, os quais se encontram situados cronologicamente. Essa classe de palavras é uma das que mais flexiona, pois se adapta à pessoa, ao número, ao tempo, ao modo, além de conter as formas nominais.
Infinitivo: expressa o fato verbal em si, portanto não há pistas do início ou término da ação, estado ou fenômeno. Assim, adquire valor de substantivo.
Exemplo: Nadar é um ótimo esporte.
Gerúndio: determina o processo, ou seja, algo que está acontecendo no momento do discurso.
Exemplo: Victor está caminhando.
Particípio: marca a conclusão de um fato. Muitas vezes adquire valor de adjetivo.
O concurso não aceita os gabaritos preenchidos a lápis.
caracteriza gabaritos
1ª conjugação: verbos terminados em -ar. Exemplos: cantar, beijar, mascarar.
2ª conjugação: verbos terminados em -er. Exemplos: beber, comer, fazer.
3ª conjugação: verbos terminados em -ir. Exemplos: partir, dividir, rir.
Indicativo: exprime certeza.
Exemplo: Eu paguei a conta da internet.
Subjuntivo: apresenta hipóteses, dúvidas.
Exemplo: Se eu quisesse, estudaria muito mais.
Imperativo: manifesta ordem, pedido, sugestão.
Exemplo: Faça a sua tarefa, Rodrigo.
Presente: o instante no qual ocorre a ação verbal coincide com o do discurso.
Exemplo: Eu amo você.
Passado: o momento em que acontece a ação verbal é anterior ao do discurso.
- Pretérito perfeito: o fato exposto tem final bem delimitado e concluído antes de ser exteriorizado, por meio do uso da língua.
Exemplo: Eu corri durante a manhã de hoje.
- Pretérito imperfeito: o episódio exteriorizado pelo verbo não foi finalizado quando um novo aconteceu.
Exemplo: No momento em que começamos a ler, havia o barulho da reforma.
Além disso, também apresenta fatos passados que eram habituais.
Exemplo: Andrea cuidava de seus animais diariamente.
- Pretérito mais-que-perfeito: a ocorrência contida no verbo é anterior à outra que também é situada no passado.
Degustei a sobremesa feita pela Fernanda, mas, antes disso, eu comera um macarrão.
- Futuro do presente: indica episódios cujas ocorrências serão concretizadas depois da fala ou da escrita.
Exemplo: Amanhã viajarei para a praia.
- Futuro do pretérito: expressa um fato futuro, mas conectado a um segundo que está situado no passado.
Exemplo: A cabeleireira confirmou que viria agora.
Regulares: independentemente da conjugação, o verbo segue o paradigma, ou seja, mantém o seu radical, e as desinências (final da palavra) seguem um padrão.
Exemplos:
- Eu amo, tu amas, ele ama, nós amamos, vós amais, eles amam.
- Eu abraço, tu abraças, ele abraça, nós abraçamos, vós abraçais, eles abraçam.
Perceba que o radical am- e abraç- permanecem os mesmos, e as desinências coincidem entre os dois verbos.
Irregulares: não estão de acordo com o paradigma, assim podem sofrer modificação tanto o radical quanto as desinências.
Exemplo:
- Eu faço, tu fazes, ele faz, nós fazemos, vós fazeis, eles fazem.
Observe que o radical faz foi modificado na conjugação da 1ª pessoa do singular: faço.
Anômalos: apresentam substanciais irregularidades em seus radicais.
Exemplo:
verbo ir – eu vou (presente do indicativo), eu ia (pretérito imperfeito do indicativo), eu fui (pretérito perfeito do indicativo), quando eu for (futuro do subjuntivo).
Defectivos: são verbos cuja conjugação não existe em determinadas pessoas do discurso.
Exemplo: eu chovo (inexistente).
Abundantes: apresentam mais de uma forma para uma flexão específica.
Exemplo: particípio de matar — matado e morto.
Acesse também: O que são verbos dicendi?
São palavras que se conectam aos verbos a fim de apresentar uma circunstância relativa à ação, estado, fenômeno verbal. Além disso, podem associar-se aos adjetivos, conferindo uma determinação das qualidades expressas por eles. Por fim, são capazes de se juntar a outros advérbios, o que desencadeia uma intensificação dos sentidos ali presentes.
Modo: advérbios que acrescentam ao verbo, adjetivo ou a outro advérbio a maneira como aconteceu o que eles expressam.
Exemplos: bem, mal, assim, depressa, devagar, tranquilamente, facilmente.
- Rosana pegou rapidamente a vassoura.
Intensidade: constituem uma maximização ou minimização da ideia manifestada pelo termo a que se ligou.
Exemplos: muito, pouco, meio, bastante, ainda, bem, mal, quase, apenas.
- Jônatas gritou bastante no show.
Afirmação: confirmam a mensagem transmitida.
Exemplos: certamente, realmente, seguramente, sim, efetivamente.
- A classe desistiu realmente de fazer a atividade.
Negação: trazem uma ideia contrária à existente no verbo, adjetivo ou advérbio.
Exemplos: jamais, não, absolutamente.
- Não quero comer sanduíche.
Dúvida: transmitem uma incerteza relativa ao que está previsto na oração.
Exemplos: acaso, provavelmente, eventualmente, quiçá, talvez, porventura.
- O evento, provavelmente, será cancelado.
Tempo: situam a ação, a qualidade ou a circunstância no tempo.
Exemplos: amanhã, sempre, cedo, tarde, hoje, nunca, antes, depois, outrora, então, aí.
- Farei isso depois.
Lugar: marcam o local no qual ocorreu um episódio, ou onde se percebeu uma qualidade, ou circunstância.
Exemplos: lá, ali, aqui, aí, longe, onde, perto, abaixo, acima.
- Nossa, como você está longe de casa.
Leia também: Quais as diferenças entre adjetivo e advérbio?
Conjunção é um elemento gráfico, sonoro e semântico que estabelece uma união entre orações ou entre palavras, desde que estas exerçam idênticas funções sintáticas e estejam na mesma oração. Essa classe de palavras pode ser dividida em:
subordinativas: conecta duas orações, sendo uma delas fundamental para a construção do sentido completo da outra;
coordenativas: que liga elementos independentes, ou seja, une orações ou termos de idêntica função gramatical detentores de sentido completo.
Aditiva: expressa soma.
Exemplo: Fui ao cinema e comi pipoca.
Adversativa: estabelece uma oposição entre as orações.
Exemplo: As crianças gostam do Natal, mas as famílias estão cada vez mais descrentes.
Alternativa: constrói uma alternância de ideias, mas também exclui uma para que a outra vigore.
Exemplo: Independência ou morte! (D. Pedro)
Conclusiva: introduz uma consequência e um fechamento do raciocínio desenvolvido na oração anterior.
Exemplo: Os cachorros brincaram na lama, portanto eles se sujaram.
Explicativa: apresenta uma justificativa.
Exemplo: Não assisto mais aos DVDs, pois vejo filmes on-line.
Causais: insere a causa de um acontecimento presente na outra oração.
Exemplo: Reescreva este trecho da redação porque está confuso.
Condicionais: estabelece um requisito para a concretização de algo.
Exemplo: Se eu fizer exercícios físicos, emagrecerei.
Conformativa: expressa uma concordância.
Exemplo: Segundo a notícia do jornal, a pandemia gerou muitos mortos.
Concessiva: manifesta uma ideia que contrapõe a existente na oração anterior, mas não tem a força de anulá-la.
Exemplo: Só beberei água quando chegar em casa, embora esteja com sede.
Comparativa: faz um paralelo.
Exemplo: Tomás levanta da cama como um urso sai de sua toca no inverno.
Consecutiva: apresenta um desdobramento.
Exemplo: A opulência era tamanha que os olhos dela brilharam.
Proporcionais: constrói uma relação de igualdade entre os fatos contidos em cada uma das orações.
Exemplo: À medida que as pessoas desmatavam a floresta, crescia o buraco na camada de ozônio.
Temporais: expressa uma circunstância de tempo.
Exemplo: Quando o relógio apontar dez horas, tomarei o meu café.
Finais: expõe o objetivo de algo presente na outra oração.
Exemplo: Estude bastante para que você tenha sucesso.
Veja também: Que: conjunção integrante ou pronome relativo?
A preposição é o termo que conecta duas outras palavras, construindo relações de sentido e dependência entre elas.
Essenciais: exercem apenas a função de preposição.
Exemplos: a, ante, contra, de, entre, sob, sobre.
- A agenda está sobre a mesa.
- A filha de Antenor se retirou do recinto.
Acidentais: palavras de classes diversas que, às vezes, desempenham a função prepositiva.
Exemplos: como, conforme, mediante, segundo, senão, visto.
- Isabela vai à casa do namorado todos os dias, fora segunda-feira.
São as palavras ou um grupo delas que marcam, de maneira forte e abrupta, as reações, os sentimentos, as emoções.
Exemplos:
- Puxa!
- Cuidado!
- Ufa!
- Nossa!
- Tomara!
- Credo!
Questão 1- (UFES - adaptada)
O fragmento onde a palavra que é pronome relativo é:
A) (...) a tuberculose está mais próxima do que imaginamos (...) (linha 2)
B) A estimativa de órgãos oficiais é de que hoje em dia cerca de um terço da população mundial (...) (linha 11)
C) (...) a pessoa que tem o bacilo, mas não desenvolveu a doença (...) (linhas 12-13)
D) (...) a expectativa é de que a chance de desenvolvimento da doença seja apenas 10% (...) (linha 14)
E) (...) sendo que, ao final de 10 anos, a grande maioria (...) (linha 17)
Resolução
Alternativa C. Nesse trecho, "que" é pronome relativo porque retoma o termo imediatamente anterior, "pessoa", sendo sujeito do verbo "tem"; além disso, introduz uma oração.
Questão 2 (UPE – 2015 - adaptada) Acerca de algumas relações semânticas presentes nas frases e orações a seguir, assinale a alternativa correta.
A) Ao afirmar: “Gosto de trabalhar com o português, embora inglês seja a que eu mais leio.”, o entrevistado faz uma afirmação e, em seguida, apresenta uma causa para o que foi afirmado.
B) Com o trecho: “Shakespeare fez muita besteira, mas tem três ou quatro obras perfeitas”, o locutor faz uma declaração e, em seguida, introduz a explicação do conteúdo declarado.
C) No trecho: “Aprendi desde cedo a ter o cuidado de não rimar ao escrever uma frase.”, o segmento destacado tem valor temporal.
D) O trecho: “Se todo mundo erra na crase é a regra da crase que está errada, como aliás está.” é introduzido por um segmento que tem valor concessivo.
E) No trecho: “insistiram que o certo é ‘veado’ quando o Brasil inteiro pronuncia ‘viado’”, os segmentos estão interligados por uma relação de causa e consequência.
Resolução
Alternativa C. No trecho, o segmento destacado tem valor semântico temporal, ou seja, seu sentido indica uma circunstância de tempo na qual se situa uma ação, no caso, o cuidado que o autor revela ter "ao escrever uma frase”.
Famoso poeta brasileiro, fez parte da segunda geração romântica.
O predicado é um termo essencial da oração que faz uma afirmação sobre o sujeito.
Indica uma condição em relação a um verbo, adjetivo ou outro advérbio.
Podem provocar efeitos indesejados na comunicação, entre eles a ambiguidade.
As palavras aportuguesadas são aquelas de origem estrangeira que foram adaptadas às normas ortográficas da língua portuguesa.