Atemo-nos primeiramente aos referidos exemplos para que possamos analisar esta inovação linguística:
M – eiga A – miga E – legante |
L - inda A - morosa R – isonha I – nteligente S - ábia S – incera A - ltiva |
Diante de tais criações percebemos o caráter dinâmico que rege a língua, haja vista que a partir de uma simples letra somos condicionados a criar inúmeros vocábulos, poemas e até frases.
Possibilidades estas proporcionadas pelo acróstico, caracterizado também como uma espécie de recriação textual, assim como o resumo, a resenha, o esquema e a paráfrase. O ato de recriar permite-nos expressar nossos conhecimentos linguísticos apoiados no “acervo” do qual dispõe nosso vocabulário.
Os exemplos anteriormente mencionados retrataram uma criação a partir das letras iniciais de cada palavra, mas é importante reconhecermos que tal procedimento pode também ocorrer com letras intermediárias e até com as finais.
Agora que já nos inteiramos de mais uma particularidade inerente à linguagem, é hora de partirmos para a prática e construirmos nosso próprio acróstico. Gostou da sugestão?
Então, é só dar asas à sua imaginação que o resultado, certamente, será fantástico!