Gêneros literários
Gêneros literários são classificações dos textos da literatura conforme suas características estruturais, formais, temáticas e estilísticas. Poema e conto são exemplos.
Por Talliandre Matos
Gênero literário é um conceito que analisa e caracteriza as diferentes formas dos textos literários produzidos ao longo do tempo. É uma categoria que investiga as características estruturais, formais, temáticas e estilísticas.
Desde a Antiguidade, já existiam modelos textuais que eram seguidos na produção literária, e os três gêneros clássicos são: o lírico, o épico e o dramático. Com a Modernidade, os gêneros literários passaram por modificações, e, atualmente, os mais conhecidos são: o romance, a novela, o conto, a crônica e o poema.
Leia também: Gêneros textuais x gêneros literários — qual a diferença?
Resumo sobre gêneros literários
- Os gêneros literários são formas estruturais e estilísticas que constituem os textos de literatura.
- Ao descrever os gêneros literários, observa-se aspectos estruturais, formais, temáticos e estilísticos.
- Os primeiros gêneros textuais vieram da Antiguidade e foram divididos em três grandes categorias: o lírico, o épico e o dramático.
- Com o início da Modernidade, os gêneros literários passaram por modificações e surgiram novas estruturas.
- Os principais gêneros literários modernos são: o romance, a novela, o conto, a crônica e o poema.
- Os gêneros textuais são um conteúdo cobrado recorrentemente no Enem.
Videoaula sobre gêneros literários
O que são gêneros literários?
Gêneros literários são o nome dado ao conjunto de gêneros textuais da literatura e suas características estruturais, formais, temáticas e estilísticas. Apesar de todo texto literário compartilhar traços em comum, como a linguagem plurissignificativa, a valorização estética e o teor de entretenimento, existem certos modelos de escrita que são compartilhados por diferentes autores ao longo do tempo, mantendo certa estabilidade estrutural. Alguns dos gêneros literários mais conhecidos são: romance, poema lírico, conto, crônica e novela.
Quais são os gêneros literários?
A primeira classificação dos gêneros literários vem da Antiguidade e categoriza a literatura em três principais gêneros, são eles:
- o lírico;
- o épico;
- o dramático.
Com a Modernidade, os gêneros literários passaram por modificações e novas estruturas surgiram. São gêneros literários modernos:
- o romance;
- a novela;
- o conto;
- a crônica;
- o poema.
→ Gênero lírico
São textos que expressam as emoções e inquietações subjetivas do eu lírico, comumente na estrutura de versos, embora também possa ocorrer em prosa.
Ode I
[...]
Tu, que de formosíssimas estrelas
Coroas e rodeias
Tua cândida fronte e faces belas;
E os campos formoseias
Co’as rosas que semeias,
Co’as boninas que gera
O teu celeste humor na primavera:
Para ti guarda o sítio fresco d’Ílio
Suas sombras formosas;
Para ti o Erimanto e o lindo Pílio
As mais purpúreas rosas;
E as drogas mais cheirosas
Desse nosso Oriente
Guarda a felice Arábia mais contente.[...]
Trecho de Ode I, de Camões
→ Gênero épico
São textos narrativos que relatam a história de grandes heróis de um povo, os quais servem como modelos para o seu povo.
Fala-me, Musa, do homem astuto que tanto vagueou,
depois que de Tróia destruiu a cidadela sagrada.
Muitos foram os povos cujas cidades observou,
cujos espíritos conheceu; e foram muitos no mar
os sofrimentos por que passou para salvar a vida,
para conseguir o retorno dos companheiros a suas casas.
Mas a eles, embora o quisesse, não logrou salvar.
Não, pereceram devido à sua loucura,
insensatos, que devoraram o gado sagrado de Hiperíon,
o Sol — e assim lhes negou o deus o dia do retorno.
Destas coisas fala-nos agora, ó deusa, filha de Zeus. [...]
Trecho do Canto I, da Odisseia, de Homero
→ Gênero dramático
São textos teatrais, ou seja, narrativas encenadas por pessoas. Na Antiguidade, poderiam apresentar narrativas trágicas ou cômicas.
JOÃO GRILO - Ah isso é comigo. Vou fazer um chamado especial, em verso. Garanto que ela vem, querem ver? (Recitando).
Valha-me Nossa Senhora,
Mãe de Deus de Nazaré!
A vaca mansa dá leite,
A braba dá quando quer.
A mansa dá sossegada,
A braba levanta o pé.
Já fui barco, fui navio,
Mas hoje sou escaler.
Já fui menino, fui homem,
Só me falta ser mulher.
ENCOURADO - Vá vendo a falta de respeito, viu?
JOÃO GRILO - Falta de respeito nada, rapaz! Isso é o versinho de Canário Pardo que minha mãe cantava para eu dormir. Isso tem nada de falta de respeito!
Já fui barco, fui navio,
Mas hoje sou escaler.
Já fui menino, fui homem,
Só me falta ser mulher.
Valha-me Nossa Senhora,
Mãe de Deus de Nazaré.
(Cena igual à da aparição de Nosso Senhor, e Nossa Senhora, a Compadecida, entra).
ENCOURADO [com raiva surda] - Lá vem a compadecida! Mulher em tudo se mete!
JOÃO GRILO - Falta de respeito foi isso agora, viu? A senhora se zangou com o verso que eu recitei?
A COMPADECIDA - Não, João, por que eu iria me zangar? Aquele é o versinho que Canário Pardo escreveu para mim e que eu agradeço. Não deixa de ser uma oração, uma invocação. Tem umas graças, mas isso até a torna alegre e foi coisa de que eu sempre gostei. Quem gosta de tristeza é o diabo.
Trecho d’O auto da Compadecida, de Ariano Suassuna
→ Romance
Gênero literário moderno, longa narrativa em prosa, geralmente dividida em capítulos, constituída por protagonistas e personagens secundários, enredo, narrador, ponto de vista, tempo e espaço.
Minha avó, em particular, só precisava nos olhar com firmeza para sentirmos a pele arrepiar e arder, como se tivéssemos nos aproximado de uma fogueira. Por isso, ao vê-la se afastar em direção ao quintal, olhei para Belonísia.
Decidida a revirar suas coisas, não hesitei em caminhar, na ponta dos pés, em direção ao quarto, para abrir a mala de couro envelhecida, com manchas e uma grossa camada de terra acumulada sobre ela. A mala, durante toda a nossa existência até então, estava debaixo da cama. Eu mesma fui para o quintal espiar pela porta e ver vó Donana se arrastando em direção à mata, que ficava depois do pomar e da horta, depois do galinheiro com seus poleiros velhos.
Naquele tempo, costumávamos ver nossa avó falar sozinha, pedir coisas estranhas como que alguém — que não víamos — se afastasse de Carmelita, a tia que não havíamos conhecido. Pedia que o mesmo fantasma que habitava suas lembranças se afastasse das meninas. Era uma profusão de falas desconexas. Falava sobre pessoas que não víamos — os espíritos — ou de pessoas sobre as quais quase nunca ouvíamos, parentes e comadres distantes.
Trecho de Torto arado, de Itamar Vieira Junior
→ Novela
Gênero literário moderno, narrativa de tamanho intermediário, maior que o conto, menor que o romance, com características estruturais semelhantes ao romance.
CAPÍTULO I - DE COMO ITAGUAÍ GANHOU UMA CASA DE ORATES
As crônicas da vila de Itaguaí dizem que em tempos remotos vivera ali um certo médico, o Dr. Simão Bacamarte, filho da nobreza da terra e o maior dos médicos do Brasil, de Portugal e das Espanhas. Estudara em Coimbra e Pádua. Aos trinta e quatro anos regressou ao Brasil, não podendo el-rei alcançar dele que ficasse em Coimbra, regendo a universidade, ou em Lisboa, expedindo os negócios da monarquia.
— A ciência, disse ele a Sua Majestade, é o meu emprego único; Itaguaí é o meu universo.
Dito isso, meteu-se em Itaguaí, e entregou-se de corpo e alma ao estudo da ciência, alternando as curas com as leituras, e demonstrando os teoremas com cataplasmas. Aos quarenta anos casou com D. Evarista da Costa e Mascarenhas, senhora de vinte e cinco anos, viúva de um juiz de fora, e não bonita nem simpática. Um dos tios dele, caçador de pacas perante o Eterno, e não menos franco, admirou-se de semelhante escolha e disse-lho. Simão Bacamarte explicou-lhe que D. Evarista reunia condições fisiológicas e anatômicas de primeira ordem, digeria com facilidade, dormia regularmente, tinha bom pulso, e excelente vista; estava assim apta para dar-lhe filhos robustos, sãos e inteligentes. Se além dessas prendas, — únicas dignas da preocupação de um sábio, D. Evarista era mal composta de feições, longe de lastimá-lo, agradecia-o a Deus, porquanto não corria o risco de preterir os interesses da ciência na contemplação exclusiva, miúda e vulgar da consorte. [...]
Trecho de O Alienista, de Machado de Assis
→ Conto
Gênero literário moderno, narrativa curta, que abarca um instante, um evento singular e representativo.
Era uma galinha de domingo. Ainda viva porque não passava de nove horas da manhã.
Parecia calma. Desde sábado encolhera-se num canto da cozinha. Não olhava para ninguém, ninguém olhava para ela. Mesmo quando a escolheram, apalpando sua intimidade com indiferença, não souberam dizer se era gorda ou magra. Nunca se adivinharia nela um anseio.
Foi pois uma surpresa quando a viram abrir as asas de curto vôo, inchar o peito e, em dois ou três lances, alcançar a murada do terraço. Um instante ainda vacilou — o tempo da cozinheira dar um grito — e em breve estava no terraço do vizinho, de onde, em outro vôo desajeitado, alcançou um telhado. Lá ficou em adorno deslocado, hesitando ora num, ora noutro pé. A família foi chamada com urgência e consternada viu o almoço junto de uma chaminé. O dono da casa, lembrando-se da dupla necessidade de fazer esporadicamente algum esporte e de almoçar, vestiu radiante um calção de banho e resolveu seguir o itinerário da galinha: em pulos cautelosos alcançou o telhado onde esta, hesitante e trêmula, escolhia com urgência outro rumo. A perseguição tornou-se mais intensa. De telhado a telhado foi percorrido mais de um quarteirão da rua. Pouco afeita a uma luta mais selvagem pela vida, a galinha tinha que decidir por si mesma os caminhos a tomar, sem nenhum auxílio de sua raça. O rapaz, porém, era um caçador adormecido. E por mais ínfima que fosse a presa o grito de conquista havia soado.
Trecho de Uma galinha, de Clarice Lispector
→ Crônica
Gênero literário híbrido que pode mesclar aspectos narrativos, poéticos e reflexivos na mesma escrita. Os temas discutidos nas crônicas são aqueles que compõem as vivências do cotidiano.
Leio a reclamação de um repórter irritado que precisava falar com um delegado e lhe disseram que o homem havia ido tomar um cafezinho. Ele esperou longamente, e chegou à conclusão de que o funcionário passou o dia inteiro tomando café.
Tinha razão o rapaz de ficar zangado. Mas com um pouco de imaginação e bom humor podemos pensar que uma das delícias do gênio carioca é exatamente esta frase:
— Ele foi tomar café.
A vida é triste e complicada. Diariamente é preciso falar com um número excessivo de pessoas. O remédio é ir tomar um "cafezinho". Para quem espera nervosamente, esse "cafezinho" é qualquer coisa infinita e torturante.
Depois de esperar duas ou três horas dá vontade de dizer:
— Bem cavaleiro, eu me retiro. Naturalmente o Sr. Bonifácio morreu afogado no cafezinho.
Ah, sim, mergulhemos de corpo e alma no cafezinho. Sim, deixemos em todos os lugares este recado simples e vago:
— Ele saiu para tomar um café e disse que volta já.
Quando a Bem-amada vier com seus olhos tristes e perguntar:
— Ele está?
— Alguém dará o nosso recado sem endereço.
Quando vier o amigo e quando vier o credor, e quando vier o parente, e quando vier a tristeza, e quando a morte vier, o recado será o mesmo:
— Ele disse que ia tomar um cafezinho...
Podemos, ainda, deixar o chapéu. Devemos até comprar um chapéu especialmente para deixá-lo. Assim dirão:
— Ele foi tomar um café. Com certeza volta logo. O chapéu dele está aí...
Ah! fujamos assim, sem drama, sem tristeza, fujamos assim. A vida é complicada demais. Gastamos muito pensamento, muito sentimento, muita palavra. O melhor é não estar.
Quando vier a grande hora de nosso destino nós teremos saído há uns cinco minutos para tomar um café. Vamos, vamos tomar um cafezinho.
Cafezinho, de Rubem Braga
Veja também: Quem é o eu lírico em um poema?
Gêneros literários no Enem
Os gêneros literários são um conteúdo recorrente nas provas de Linguagens do Enem. O exame, frequentemente, aplica questões nas quais se apresentam trechos de obras literárias, as quais o candidato deverá ler, analisar e identificar o gênero literário correto ao qual pertencem, ou, ainda, identificar uma alternativa que aponte características relevantes desse gênero textual. Sendo assim, compreender os gêneros literários, suas diferenças e semelhanças é essencial para a prova de Linguagens do Enem.
→ Videoaula sobre gêneros literários no Enem
Gêneros literários modernos
Como mencionado, os gêneros literários já existiam desde a Antiguidade. No entanto, com o decorrer do tempo e das mudanças sociais, os gêneros literários também sofreram modificações, muitas delas relacionadas a fatores políticos, sociais e culturais de cada época.
Os gêneros literários modernos surgiram com a ascensão da burguesia e a consequente mudança social que esse fenômeno acarretou. Com base nos interesses dessa classe social, naquele momento a mais influente, novos gêneros literários foram criados para proliferar os valores burgueses, entreter e formar a classe média. Os principais gêneros modernos são:
- Romance: longa narrativa em prosa, geralmente dividida em capítulos. Nesse gênero, a história centra-se no indivíduo, muitas vezes realçando os aspectos que o distanciam da sociedade, visto que esse gênero se originou durante a ascensão da burguesia e, por isso, representa seus valores individualistas. Estruturalmente, é um texto que contém personagens (principais e secundários), enredo, narrador, ponto de vista, tempo e espaço.
- Novela: narrativa de tamanho intermediário, maior que o conto, menor que o romance. Apresenta as mesmas características estruturais do romance, porém de modo mais breve, rápido e objetivo, devido ao seu menor tamanho. As ações são predominantes nesse gênero, conferindo-lhe certa agilidade e feição dramática.
- Conto: narrativa curta, que abarca um instante, um evento singular e representativo, e não uma totalidade do personagem, como pretende o romance. Nesse gênero literário, evita-se inserir qualquer informação que seja desnecessária para o desenvolvimento da história, pois é uma narrativa concentrada no acontecimento particular do enredo.
- Crônica: gênero híbrido que mescla aspectos narrativos, poéticos e reflexivos com base em aspectos do cotidiano. É um texto que pode apresentar uma variedade de formas estruturais, devido à sua mescla de características, mas que se define por sua hibridez estrutural e relação com eventos cotidianos.
- Poema: gênero estruturalmente escrito em versos, podendo conter ou não rimas e estrofes. Pode apresentar caráter lírico ou narrativo, embora seja mais utilizado para o primeiro tipo de escrita. Apresenta flexibilidade estrutural, adaptando-se aos interesses temático e estético do poeta.
Saiba mais: O que é um soneto?
Exercícios resolvidos sobre gêneros literários
1. (Enem)
Receita
Tome-se um poeta não cansado,
Uma nuvem de sonho e uma flor,
Três gotas de tristeza, um tom dourado,
Uma veia sangrando de pavor.
Quando a massa já ferve e se retorce
Deita-se a luz dum corpo de mulher,
Duma pitada de morte se reforce,
Que um amor de poeta assim requer.
(SARAMAGO, J. Os poemas possíveis. Alfragide: Caminho, 1997)
Os gêneros textuais caracterizam-se por serem relativamente estáveis e podem reconfigurar-se em função do propósito comunicativo. Esse texto constitui uma mescla de gêneros, pois:
A) introduz procedimentos prescritivos na composição do poema.
B) explicita as etapas essenciais à preparação de uma receita.
C) explora elementos temáticos presentes em uma receita.
D) apresenta organização estrutural típica de um poema.
E) utiliza linguagem figurada na construção do poema.
Resposta: A.
Comentário: O poema acima utiliza verbos no imperativo (“Tome-se”) e uma organização sequencial das informações que se assemelha ao gênero textual receita, o qual é prescritivo, por ter esse caráter instrucional. O poeta utilizou os procedimentos prescritivos, clássicos na receita, para compor o poema, logo, a alternativa correta é a letra A.
2. (Enem)
Ser cronista
Sei que não sou, mas tenho meditado ligeiramente no assunto. Crônica é um relato? É uma conversa? É um resumo de um estado de espírito? Não sei, pois antes de começar a escrever para o Jornal do Brasil, eu só tinha escrito romances e contos. E também sem perceber, à medida que escrevia para aqui, ia me tornando pessoal demais, correndo o risco de em breve publicar minha vida passada e presente, o que não pretendo. Outra coisa notei: basta eu saber que estou escrevendo para o jornal, isto é, para algo aberto facilmente por todo o mundo, e não para um livro, que só é aberto por quem realmente quer, para que, sem mesmo sentir, o modo de escrever se transforme. Não é que me desagrade mudar, pelo contrário. Mas queria que fossem mudanças mais profundas e interiores que não viessem a se refletir no escrever. Mas mudar só porque isso é uma coluna ou uma crônica? Ser mais leve só porque o leitor assim o quer? Divertir? Fazer passar uns minutos de leitura? E outra coisa: nos meus livros quero profundamente a comunicação profunda comigo e com o leitor. Aqui no jornal apenas falo com o leitor e agrada-me que ele fique agradado. Vou dizer a verdade: não estou contente.
LISPECTOR, C. In: A descoberta do mundo. Rio de Janeiro: Rocco, 1999.
No texto, ao refletir sobre a atividade de cronista, a autora questiona características do gênero crônica, como
A relação distanciada entre os interlocutores.
B articulação de vários núcleos narrativos.
C brevidade no tratamento da temática.
D descrição minuciosa dos personagens.
E público leitor exclusivo.
Resposta: C.
Comentário: No texto de Clarice, a autora demonstra a sua insatisfação com a produção do gênero crônica, visto que sua abordagem temática fica restrita aos interesses e gostos do leitor (“Ser mais leve só porque o leitor assim o quer? Divertir? Fazer passar uns minutos de leitura?”), evitando que a escritora aprofunde os temas da forma como gostaria (“nos meus livros quero profundamente a comunicação profunda comigo e com o leitor”). Dessa forma, ela se queixa da brevidade com a qual deve tratar dos temas.
Fontes
SOARES, Angélica. Gêneros literários. 7.ed. São Paulo: Editora Ática, Série Princípios, 2007. 85p.