O objeto direto é um termo integrante da oração que complementa o sentido de um verbo transitivo direto.
Observe o pedaço da oração a seguir:
Eu disse...
Você consegue compreender o sentido completo dessa sentença? Parece faltar algo, não é mesmo? Isso ocorre porque estamos diante de um verbo que necessita de um complemento, ou seja, um verbo transitivo.
Agora, veja a pergunta que faremos ao verbo para encontrarmos o seu complemento:
Eu disse... (O quê?)
Eu disse que estava feliz.
Note que, agora, é possível compreender o que a oração comunica, não é? Além disso, note também que entre o verbo e o seu complemento não há a presença de uma preposição. Isso nos leva a dizer que a transição do verbo para o seu complemento ocorreu de forma direta, ou seja, é um verbo transitivo direto. No entanto, é preciso dizer ainda que o complemento de um verbo desse tipo possui um nome específico, é o objeto direto. Assim, definimos que:
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O núcleo do objeto direto pode ser representado por:
a) um substantivo ou uma palavra substantivada:
O homem enfurecido atirou os livros pela janela.
Todos aguardavam o sim.
b) um pronome:
Os professores fazem tudo pelo aprendizado dos alunos.
Não suportei aquilo.
c) um numeral:
Entre tantos carros, escolhemos um.
Ela ganha 20 mil por mês.
d) uma oração:
Eu disse que estava feliz.
Esta decisão exige que ampliemos o número de funcionários.
ATENÇÃO: O objeto direto pode aparecer preposicionado nos seguintes casos: 1) Com verbos que exprimem sentimentos: Não odeio a ninguém. 2) Para evitar ambiguidade: Aos São Paulinos derrotaram os palmeirenses no Campeonato Paulista. 3) Como forma de provérbio antecipado: A homem pobre ninguém roube. 4) Quando for expresso por pronome oblíquo tônico: Pedro quis pedir a mim. 5) Quando for expresso pelo pronome relativo quem: O homem a quem amo está distante. |
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