A cada momento em que estabelecemos familiaridade com os fatos linguísticos, constatamos que estes se encontram interligados entre si. Em simples palavras, é como se disséssemos que dependemos primeiramente de um para depois compreendermos o outro.
A título de ilustração, basta lembrarmo-nos da análise morfológica e da análise sintática que, tão logo, identificamos essa “sucessão de fatos”.
Partindo desse pressuposto, o artigo em evidência propõe-se a discorrer acerca de mais um fato que representa tal ocorrência – o chamado objeto direto pleonástico. Será que o adjetivo pleonástico nos remete a alguma noção anteriormente discutida?
Certamente que sim, pois tal denominação tem origem numa figura de linguagem denominada pleonasmo, cuja característica é representada pela repetição de uma ideia ou de uma função sintática, e como sabemos, se pertence a uma figura de linguagem, os recursos nela contidos é tão somente para conferir ênfase à mensagem ora proferida. Dessa forma, eis o motivo dessa repetição.
Mas afinal, tanto falamos sobre a adjetivação (pleonástico) que nos esquecemos de enfatizar algo relacionado ao objeto direto. Vamos lá, portanto:
Este, nada mais é do que o complemento de um determinado verbo, dada a sua necessidade de exigi-lo. Dessa forma, apresenta algumas peculiaridades que o faz receber denominações distintas, tais como: objeto direto preposicionado e objeto direto pleonástico – foco de nosso estudo.
Pressupostos evidenciados, chegou o momento de conhecê-lo melhor. Partamos então rumo a esse intento:
Aquelas inesquecíveis melodias, ouço-as constantemente.
Constatamos que o objeto direto da oração foi expresso no início da oração e, em seguida, foi novamente repetido por intermédio de um pronome – perfeitamente ajustável ao discurso.
Os presentes, entreguei-os à aniversariante.
Idem à afirmação elucidada anteriormente.
Aproveite para conferir a nossa videoaula relacionada ao assunto: