Que tal embarcarmos em uma aventura rumo às descobertas das particularidades que norteiam os fenômenos linguísticos? Por mais que pareça complexa, tenha certeza de que a tarefa em questão nos proporcionará notáveis benefícios. Dada esta complexidade, sabemos que não há como “decifrarmos” tudo de uma só vez e, para tanto, compartilharemos por alguns instantes uma destas misteriosas ocorrências.
Estamos falando sobre o caso das paroxítonas – uma vez acentuadas no singular, não no plural. Afinal, há um porquê de tal característica? Analisemos:
Em virtude da regra remanescente de 1943 e confirmada em 1971, todas as paroxítonas terminadas em r, l, n, x seriam acentuadas, sendo que esta ainda perdura, mesmo com a implantação da nova reforma ortográfica, vigente desde janeiro de 2009.
Contudo, quando pluralizadas, estas paroxítonas perdem o acento, sendo assim expressas:
E se prepare para mais uma novidade! Algumas destas formas, além de perderem o acento ainda se constituem, estando no singular ou no plural, em mais de uma forma no que se refere à grafia. Observemos:
alúmen ou alume, alumens ou alúmenes.
hímen, himens ou hímenes
líquen, liquens ou líquenes
hífen, hifens ou hífenes
pólen ou polem, polens.
Eis que desvendamos mais um dos magníficos aspectos da língua!!!