No intuito de não desvencilharmos dos postulados regidos pelos estudos gramaticais, eis que nos propomos a conhecer acerca das características inerentes a mais um fato linguístico. Desta vez, voltemos nossa atenção para o estudo dos verbos que se constituem dos pronomes oblíquos.
Para tanto, analisemos alguns enunciados, como estes que seguem:
Atendo-nos a uma análise mais criteriosa, percebemos que cada pronome oblíquo foi descrito de uma forma diferente, tendo em vista a terminação do verbo a que se encontra relacionado. Tal aspecto nos faz crer que suas características estão submetidas a regras pré-determinadas – passíveis de se integrarem aos nossos conhecimentos e, consequentemente, postas em prática, levando em conta as distintas circunstâncias de interlocução.
Mediante tais pressupostos, verifiquemo-las, portanto:
* No caso de o verbo terminar em sílaba nasal (-am, -em e –ão), os pronomes assumem as seguintes formas: no, na, nos, nas.
Acusaram-na de infiel.
Este livro, põe-no dentro da mochila.
* Quando o verbo termina em “r”, “s” ou “z”, estas consoantes desaparecem e passam a assumir as formas expressas por “lo, la, los, las”.
Fi-lo resistir a todas as ofensas.
As respostas, analisemo-las com atenção.
* Quando o verbo termina em vogal oral, normalmente o pronome passa a assumir as formas retratadas por “o, a, os, as”.
Os presentes, aceite-os com todo carinho.
O carro, comprei-o com todo esforço possível.
* Quanto se tratar de verbos expressos no futuro do presente ou no futuro do pretérito, as formas “lo, la, los, las” aparecem intercaladas.
Recebê-la-emos com toda satisfação.
Convidá-lo-emos com todo orgulho.
* No que se refere aos pronomes “me, te, se, nos, vos”, estes não recebem nenhuma alteração.
Diga-me o que realmente ocorreu.
Acompanhe-nos nesta caminhada.