À medida que desenvolvemos nossa competência no que tange à apreensão dos fatos que norteiam a língua, constatamos que cada vez mais o emprego de determinadas expressões “ferem” a modalidade concebida como padrão. Pelo fato de serem imperceptíveis aos olhos de quem as profere, mesmo porque, na maioria das vezes, falta-lhe aptidão para reconhecer tal aspecto, acabam se tornando modismos.
Em função disso, é inegável estarmos conscientes de que somos regidos por um sistema único, comum a todos os usuários, e adequá-lo às diferentes situações de comunicação é, antes de tudo, sinal de competência linguística. Partindo-se deste pressuposto, ampliemos nosso conhecimento no que tange ao assunto em questão, sobretudo no que se refere ao emprego das locuções prepositivas.
Provavelmente, após tomarmos conhecimento de alguns casos representativos, estaremos aptos a identificar possíveis “desvios” ao estabelecermos contato com discursos desta natureza:
Assim, de modo a constatá-los, analisemos: